Jaiminho do Algodão

domingo, dezembro 31, 2006

Juke Joint da Virada

É isso povo, um post para desejar um ótimo ano novo para as milhares(?) de pessoas que frequentaram este blog durante 2006, hahaha....

Mas é isso,

que todos tenhamos um 2007 cheio de música acima de tudo!

Muita piração sonora para todos nós e que nossas gaitas nunca desafinem!

sábado, dezembro 30, 2006

Maurício Einhorn - Biografia


Moisés David Einhorn nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1932. Esse carioca nascido na Lapa e criado no Flamengo, praticamente trocou as fraldas pela gaita. Filho de pais poloneses e gaitistas, ganhou sua primeira harmônica aos 6 anos.
Aos treze já dominava uma harmônica de boca, tendo com ela integrado vários conjuntos e participado de vários programas de Rádio, inclusive do famoso Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional.
Desde então tem viajado pelo mundo participando de tournées e de gravações com artistas brasileiros e estrangeiros tais como Sarah Vaughan, Fred Cole, Sebastião Tapajós, Baden Powell e Hélio Delmiro. Em 1975 grava seu primeiro disco: "The Oscar Winners", no mercado foi lançado com o título "A Era de Ouro do Cinema".
Em 1979 lança o segundo, com o seu próprio nome, disponível apenas na Europa.Parceiro de Eumir Deodato, Ugo Marota, Johnny Alf, Durval Ferreira, e entre outros encontrou seu amigo e violonista Sebastião Tapajós, a sua parceria mais constante e duradoura.
Com presença marcante no movimento da bossa nova, compôs "Batida Diferente", além de "Tristeza de nós dois", "Estamos aí" e "Alvorada".
Formou com Hélio Delmiro e o baixista Arismar do Espírito Santo um trio dos mais requisitados nas noites cariocas. Em 1983 o trio se apresentou com enorme sucesso no Teatro Nacional de Brasília.
Em 1985 se apresentou no Maksoud Plaza em São Paulo, espetáculo que foi considerado antológico ao lado de Leni Andrade, Johnny Alf e Paulo Moura.Ainda em 85. Participou do I Free Jazz Festival com seu conjunto (Chimeli, Arismar, Bob Wyatt) e junto com o trio de Toots Thielemans.
No último espetáculo de Bobby McFerrin no Canecão, ao reconhecer Maurício na platéia convidou-o para uma canja, tendo tocado juntos "Summertime" e um blues improvisado. Dois dias depois, quando se apresentava no People, Bobby acompanhado do trompetista Chuck Mangione retribuíram a canja do Canecão tocando ao lado de Maurício, num encontro considerado memorável.
Simples, afável modesto e companheiro, Mauricio Einhorn é desses artistas considerado como patrimônio da cultura musical brasileira. Com muita técnica e sensibilidade ele é respeitado e querido em todo o mundo.
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Baixe aqui um disco dele e conheça esse grande gaitista carioca.
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Dois temas mais conhecidos de Maurício Einhorn

sexta-feira, dezembro 29, 2006

E nasce um movimento


Um músico capixaba me perguntou hoje:


Como um gaitista faz carreira solo?

E aí... o que eu respondo?

terça-feira, dezembro 26, 2006

Big Bat Blues Band - Short Clip

Só porque o clipe ficou irado, Jaiminho diponibiliza pra vocês. Big Bat Blues Band, quase todos os sábados no Café Touché.

Um comentário: Esta gaita do Cezão não está com um pré-amp valvulado, ele toca DIRETO NA VALVULA!

Meu pequeno Frankeinstein





Meus testes na minha Vintage Hering. É claro que esta gaita já estava fudida, eu não ia fazer este tipo de coisa numa gaita nova! Rs... A técnica é a Chanfragem (chanfro). Além disso eu fiz duas trocas de palhetas e, nas duas palhetas trocadas, adicionei um pesinho (solda) para descer a afinação delas.

O Motivo: Para se produzir a técnica chamada Overbend (Sobressopro) é necessário que a palheta acionada esteja bem rente à ranhura, para que seja mais facilmente bloqueada no momento da alteração da pressão do ar. Esta tecnica seria para facilitar a resposta dos overs, mas é lógico que ela não viria sozinha. E é bom deixar claro que tava fazendo isso só de onda, existem pessoas bem mais gabaritadas pra fazer isso, e vou deixar uns links aqui com opiniões de pessoas de peso na lutheria de gaita.

A 'Técnica': Para se produzir o resultado visto nas fotos eu usei uma ferramenta giratória com uma ponta que corta 'de banda'. Foram feitos pequenos chanfros nos finais das palhetas. Com o chanfro as palhetas poderiam ficar paralelas a placa de vozes, teoricamente melhorando a resposta.

O resultado: Uma bosta! Mais por inexperiência e minha mão pesada. Nesse tipo de trabalho é necessário ter muita paciência e mãos leves.

O sentido da vida: Parar de tentar fazer este tipo de experiência exagerada na gaita e pensar no mínimo que um gaitista deve fazer. Serviços minunciosos são para luthiers especializadas.

Links relacionados:

Orkut

Overblow.com

Bresslau

Harp On Line

sábado, dezembro 23, 2006

Edu em 8 Ritmos (1957)

Olhem o que eu achei!
O disco do Edu da Gaita (Edu em 8 Ritmos) pra baixar de graça na net!
Hahahaha...fodasso!

Clique aqui pra baixar e divirta-se!

O verdadeiro Paganini da harmônica de boca.


Site Oficial do Edu da Gaita

Big Bat Blues Band de Natal

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É hoje, chega lá....
Cezão - Gaita
Cláudio França - Slide Guitar
Marcelo Maia - Guitarra
Sandro Calcinha - Baixo
Herone - Bateria

Juke Joint (all night long)


Rolou ontem no Open Studio, no terraço da EM&T de Vitória uma brincadeira muito agradável. Eu até tava pensando em estender pra 2007 como algo mais sério. Nós tocamos lá e chamamos o gaitista amigo Gleidson, que chegou dos states mostrando suas Hohners, seus mics e sua caixinha de som turbinada. Fizemos um som muito divertido com três gaitistas (Paulo Pato Prot, Bono Vovox e Gleidson) tocando tudo ao mesmo tempo (se bem que teve hora que eu me afastei pra ficar testando a XB-40 que o Gleidson trouxe de fora, rs...).

Derepente rola de juntar mais vezes os gaitistas desse estado pra fazer Jams Sessions pelo menos a cada 2 ou 3 meses. É só descolar um lugar e equipamento...

Workshow, 11 de Nov de 2006



Aí as fotos do Workshow (Show didático) que rolou na EM&T daqui de Vitória. Foi uma apresentação da Sunrise Blues Band onde havia muita música e, nos intervalos entre um som e outro, nós explicavamos a história do blues, daquela música ou falando que técnicas eram usadas nas músicas. Pra 2007 a promessa é um direcionado para a gaita, para as pessoas que não conhecem o instrumento e, se tudo der certo, quem sabe não trazemos uma galera de fora pra nos apresentar um workshop mais direcionado ainda!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Caleidoscópio cromático




É, comecei a me enveredar para o lado cromático da força. Tem mais ou menos 2 meses, sei lá, que comecei a estudar seriamente o cromatismo e a maior dificuldade está na afinação das "notas pretas" e em abandornar minha mente "2ª posição" para pensar em escalas, arpegios, etc...
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Bem, estou estudando numa Golden Melody em B, já que já tinha ela a muito tempo e nunca usei. Então as músicas aí em baixo estão sendo tocadas meio tom abaixo, mas, sei lá, dá uma sacada. São elas Batida Diferente, Chega de Saudade e Casa Forte. Cliquem com o botão direito e selecionem 'salvar destino como...'.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Felicidade se encontra em horinhas de descuido


Achei hoje, mexendo no terraço aqui de casa, uma bolsa cheia de gaitas velhas pedindo para serem ressucitadas. Eram várias, muitas Free Blues e algumas Master Blues daquela de plástico preto. Vou me divertir horrores brincando de frankeinstein.

O melhor de tudo foi achar no meio do bolo a primeira gaita que tive, uma Marine Band (a única que tive) em B. Foi ela que eu achei na gaveta do meu velho e começei a sopra uns troço torto!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

2006 tá acabando galera...

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O ano tá acabando numa grande promessa pra minha gaita e meu caminho musical. A Sunrise está mais que bem encaminhada, agora contamos com a guitarra de Gabriel Pavan (vulgo Charles Bronson) e Odair Stocco (Odareco, Odadá, Odilon, etc...) na bateria. Os dois voltaram pra banda com vontade de fazer bonito, levar a banda de forma profissional e tocar um repertório consistente. Foda. Meu Blues está encaminhado.
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Comecei a estudar os overs este ano, agora no finalzin, e tá rolando bem, tirei uns teminhas já: Batida Diferente, Casa Forte, Chega de Saudade, Auttum Leaves... Estou estudando a cromática também, descobri um novo instrumento maravilhoso, pois eu cosidero a diatônica e a cromática tão diferentes quanto um trombone e um trompete. Falar nisso, ontem peguei um trombone pra tocar, 5 anos depois de devolver um pro maestro Célio e afirmar que queria ser gaitista, rapá, é difíciol tocar aquilo... Em suma, tô querendo estudar música mais seriamente, não sei como, mas vou. Havia a possibilidade de fazer o curso técnico da fames, em música popular, mas não há espaço pra gaita lá, então eu teria deapreder um instrumento 'mainstream' tipo violão pra poder entrar. Aí lá eu forçava a barra pra tocar gaita. O contato com o
Otávio Castro no orkut e msn me deram um puta gás pra estudar cromatismos, tocar e viver a música, até na internet o cara é pura energia. Tô doido pra juntar grana e ir pro Rio conhecer ele e o Luiz Manoel, um senhor muito gente fina e muito interessado na galera nova.
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Tenho dado aula também, e estou animado, mas estou com apenas um aluno. Ano passado tive 4 alunos, mas parei por não sentir segurança em passar as coisas, agora sinto essa seguraça. Vários já me procuraram, mas não levaram adiante. Juntei com
Cezão, meu amigo e ex-professor, pra estudarmos a cromática e montarmos um WorkShop sobre gaita lá pra Fevereiro. A idéia que temos é, como a demanda de gaitistas aqui no ES é muito baixa, dar uma explanação geral das potencialidades deste instrumento, e seria direcionada para qualquer músico que tiver o mínimo de curiosidade. Vamos montar algo bem dinâmico misturando cromática e diatônica. Cezão fica com a cromática, eu com a diatônica. Já temos 3 contatos pra apresentar nosso workshop.
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O Revellion do ano passado eu fui pra Itaúnas tocar, não recebi nada, mas comi, dormi e bebi de graça. Querendo ou não foi um retorno. Mas esse ano a parada está mais séria. O
Sérgio Benevenuto me ligou pra eu tocar no revellion da praia de camburi. Vai ser um repertório de Roberto Carlos, mas coisas mais antigas dele. O importante é que vou tocar profissionalmente, e se mesmo não gostando de Roberto Carlos, vai rolar uma visibilidade. Não passarei o resto da minha vida tocando isso, pretendo muito mais, quero samba, choro, baião, jazz, experimentalismos, mas trabalhos como este vão ser uma boa maneira de se sustentar. Além do que, tô vendo que vai ser muito divertido participar desse evento.
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Aqui em Vitória a gaita é muito rara ainda, fiz uma comunidade no orkut pra juntar essa galera, mas a galera pouco se manifesta. Atitudes como o WorkShop e sua possível extenção, o Blues Sociedade Acústica (eu, Cezão e Sylvio Boy dividindo o palco num repertório bastante gaitístico, como já fizemos em Abril de 2004), podem ajudar nessa visibilidade da gaita aqui na ilha.
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Outra coisa que pode rolar é um patrocínio de uma nova marca de amplificadores, a Old Ville. Tudo vai depender da conversa que vou ter com meu tio, o fabricante dos amps. Tenho que acabar com essa coisa de "titio me dando presente" e mostrar ser uma relação séria entre uma banda que precisa de apoio e uma marca nova e desconhecida que precisa ser divulgada seriamente.
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Outra coisa é que estou começando a mecher nas minhas gaitinhas a fim de regular melhor as bixinhas pra melhorar minha sooridade, ter algo mais redondo no meu som.
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Agora preciso registrar minhas promessas pra 2007, pra depois poder cobrar de mim mesmo:

1. continuar estudando cromatismos na diatônica e a cromática propriamente dita;
2. começar a compor e gravar a primeira Demo da Sunrise;
3. colocar no ar o site da Sunrise;
4. só usar gaitas boas e parar de Free Blues;
5. montar um projeto paralelo à Sunrise, pra tocar música brasileira e jazz;
6. montar um método pra dar minhas aulas;
7. estudar, estudar, estudar;
8. escutar, escutar, escutar;

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Hapy Hour com Blues

Clique na imagem para ver maior!



Então... Esta Sexta-feira eu estarei tocando com a metade da minha banda no Shopping Praia da Costa. Será uma apresentação quase acústica, já que lá não pode rolar bateria! Outra coisa será a presença de um piano no show!

Compareçam.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Meu Green Bullet morreu!

Clique na imagem para ver maior!

Deu Tilt!

Bem, a história é a seguinte. Comprei esse Green Bullet por 200 pilas do Cezão... tinha sido pouco usado, apesar dos dez anos da sua primeira compra. Tava em perfeito estado, mas não tinha potenciômetro, resolvi botar um. Chamei um tio que mexe com aplificadores, mics e tals... Quando fui testa-lo com o potenciômetro, havia uma impedância tão alta q era microfonia na certa, foi aí que meu tio trocou a resistência que fica na cápsula. Ficou tranquilo, não havia mais microfonia, mas o timbre tb mão era tão bom assim, me mantive com ele, até que ficou dando uma variação chata no volume, tentei ver serera cabo, sei lá... então ele parou de funcionar...

Conversando com o Uirá, cara especialista nesse tipo de mic, descobri que como meu Green Bullet é da série 520D e não tinha potenciômetro sua cápsula não é dinâmica e não aceitaria controle de volume, da mesma forma que não se dá muito bem com um Tube Screamer, pedal que eu uso, pois a distorção aumenta muito o ganho. Enfim, o Uirá me falou pra refazer as conexões antigas e ver seele volta ao normal... devo fazer isso essa semana e posto aqui como rolou...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Ai que saudade do meu primeiro Green Bullet




Bateu uma saudade do meu primerio microfone. Eu que fiz o bixinho e custou só 10 reau! Tava eu atráz de um Mic pra gaita até que ouvir dizer de um tal de Sweet Mama, do pessoal de fora.... virou uma febre, caboclo fazendo mic de pote de tempero, pote de maionese, tampa de mamadeira, garrafa, etc.... A idéia era simples, arranjar um telefone antigo, se puder que seja de captador de carvão ativo (?), pegar a parte que se ouve do telefone e fazer o esqueminha que tem no site do Planet Harmonica. Pronto, vc tinha seu I-Mic que saia baratin e já dava pra curtir uma sonoridade distantemente próxima (?) do Green Bullet.

Eu me amarrava num meu Self-Made Green Bullet, mas fui tocar lá nas croca da Serra uma vez e esqueci o bixinho em cima do palco, nunca mais fui o mesmo, apesar de ter um Green Bullet de verdade...

O mais interessante foi no que resultou toda essa mania do self-made Mic, como é o caso dos Mics do Diogo Farias que se especioalizou nos seus Mics feito de madeira, totalmente vintage e com um acabamento primoroso. Quando eu tiver grana eu vou descolar o Mic do Diogo.